A dieta da bariátrica é uma parte essencial do processo de recuperação e sucesso a longo prazo após a cirurgia de redução de estômago. Ela é projetada para ajudar o corpo a se adaptar às mudanças drásticas na capacidade gástrica e na absorção de nutrientes, promovendo a cura, a perda de peso saudável e a prevenção de complicações.
Caso esteja estudando sobre a cirurgia bariátrica, confira como funciona a dieta que precisará seguir após o procedimento cirúrgico. Saiba as etapas e inclusive como poderá se alimentar depois de fazer a redução de estômago.
Como a Dieta Bariátrica Funciona
A dieta da bariátrica é um regime alimentar específico e estruturado que deve ser seguido por pacientes que passaram por uma cirurgia bariátrica, também conhecida como cirurgia de redução de estômago. Essa cirurgia é realizada para tratar casos de obesidade mórbida, ajudando o paciente a perder uma quantidade significativa de peso ao reduzir o tamanho do estômago e, em alguns casos, alterar a forma como os alimentos são absorvidos no intestino.
A dieta bariátrica é crucial tanto para a recuperação após a cirurgia quanto para garantir que a perda de peso seja sustentável e saudável ao longo do tempo.
Após a cirurgia bariátrica, o estômago do paciente é significativamente menor, o que limita a quantidade de alimento que pode ser consumido de uma só vez. Ou seja, o paciente não apenas come porções muito menores, mas também precisa fazer escolhas alimentares muito cuidadosas para garantir que receba todos os nutrientes necessários com as pequenas quantidades de comida que consegue ingerir. O funcionamento da dieta da bariátrica é dividido em várias fases, cada uma das quais é projetada para ajudar o corpo a se adaptar à nova realidade pós-cirúrgica, enquanto promove a cura e evita complicações.
A primeira fase da dieta bariátrica é a fase líquida, que começa logo após a cirurgia e dura cerca de uma a duas semanas. Durante esse período, o paciente só pode consumir líquidos claros, como água, caldo de carne ou vegetais, chás sem açúcar e gelatina sem açúcar. Essa fase é essencial para permitir que o estômago e o sistema digestivo se recuperem sem a pressão da digestão de alimentos sólidos. Como o estômago ainda está se curando, é vital que o paciente evite qualquer coisa que possa causar irritação ou pressão excessiva.
Após a fase líquida, o paciente avança para a fase de alimentos pastosos ou purês, que geralmente dura de uma a duas semanas. Durante essa fase, o paciente começa a introduzir alimentos ligeiramente mais consistentes, mas ainda suaves e fáceis de digerir. Exemplos incluem purê de batata, purê de legumes, iogurte sem pedaços, e sopas cremosas coadas. O objetivo é continuar a promover a cicatrização do estômago enquanto começa a reintrodução gradual de nutrientes mais variados. As porções continuam sendo muito pequenas, e o paciente deve comer devagar, mastigando bem os alimentos, para evitar desconforto e garantir que o estômago possa tolerar o que está sendo consumido.
A próxima fase é a fase de alimentos moles, onde o paciente começa a introduzir alimentos sólidos, mas ainda moles e fáceis de mastigar e digerir. Por exemplo, no cardápio pode incluir itens como ovos mexidos, peixes macios, tofu, e frutas bem maduras e amassadas, como bananas. O paciente ainda deve comer em pequenas porções e mastigar os alimentos completamente. Durante essa fase, o foco continua sendo a reeducação alimentar e a adaptação do corpo à nova capacidade gástrica.
Finalmente, após cerca de seis a oito semanas, o paciente entra na fase de alimentação regular, onde a maioria dos alimentos pode ser reintroduzida, mas com algumas restrições importantes. O paciente deve continuar a evitar alimentos muito gordurosos, açucarados, fibrosos ou difíceis de digerir, como carne vermelha dura, pães brancos, frituras e doces. As refeições devem ser pequenas e frequentes, geralmente seis vezes ao dia, e devem priorizar proteínas magras, como frango, peixe, ovos e laticínios com baixo teor de gordura, além de vegetais cozidos e frutas macias. Os carboidratos, como arroz integral e batata-doce, também são permitidos, mas em quantidades controladas.
Uma característica fundamental da dieta bariátrica é a necessidade de suplementação vitamínica. Devido à quantidade limitada de alimentos que o paciente pode consumir e às alterações na absorção de nutrientes causadas pela cirurgia, é comum que o paciente precise tomar suplementos vitamínicos e minerais diariamente para prevenir deficiências nutricionais. A suplementação geralmente inclui suplementos de vitaminas do complexo B, vitamina D, cálcio, ferro e outros nutrientes essenciais, conforme orientado pelo médico.
O sucesso a longo prazo da dieta bariátrica depende da adesão rigorosa às diretrizes alimentares e do desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis. O paciente deve aprender a comer devagar, a mastigar bem os alimentos e a prestar atenção aos sinais de saciedade para evitar sobrecarregar o estômago. Além disso, a hidratação adequada é vital, mas deve ser feita com cuidado, evitando beber grandes quantidades de líquido de uma só vez e preferencialmente fora das refeições para evitar dilatar o estômago ou causar desconforto.
Seguir essa dieta com disciplina e sob orientação médica é crucial para garantir que os benefícios da cirurgia bariátrica sejam maximizados, levando a uma melhoria significativa na saúde e na qualidade de vida do paciente.
Como Saber se Pode Fazer a Dieta Bariátrica
A cirurgia bariátrica, também conhecida como cirurgia de redução de estômago, é uma opção para pessoas com obesidade que não conseguiram perder peso através de outros métodos. Contudo, para determinar se alguém é um candidato adequado para essa cirurgia, vários fatores devem ser avaliados.
Confira como o processo para uma possível cirurgia bariátrica funciona e como alguém pode confirmar se é elegível para a cirurgia e a dieta bariátrica subsequente.
Avaliação do Índice de Massa Corporal (IMC)
O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma medida que usa a altura e o peso para calcular a gordura corporal. É o primeiro critério para determinar a elegibilidade para a cirurgia bariátrica.
Candidatos típicos para a cirurgia bariátrica:
- IMC igual ou superior a 40 kg/m², independentemente da presença de comorbidades.
- IMC entre 35 e 39,9 kg/m², se houver comorbidades graves associadas à obesidade, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, apneia do sono, entre outras.
Avaliação de Saúde Geral e Comorbidades
Mesmo com o IMC adequado, é essencial que o candidato seja avaliado quanto à sua saúde geral.
Comorbidades: Doenças associadas à obesidade (como diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardíacas, problemas nas articulações, apneia do sono) podem aumentar a indicação para a cirurgia, especialmente se não estiverem bem controladas.
Avaliação Clínica: O paciente passará por uma série de exames para avaliar a função cardíaca, pulmonar, renal e hepática, entre outras. Essa análise é crucial para garantir que o paciente pode suportar o procedimento cirúrgico e se beneficiará dele.
Avaliação Psicológica
A cirurgia bariátrica não é apenas uma mudança física, mas também envolve mudanças significativas no estilo de vida e na relação com a alimentação. Portanto, a avaliação psicológica é fundamental.
Saúde Mental: O candidato deve ser avaliado quanto a transtornos mentais, como depressão ou transtornos alimentares, que podem impactar negativamente o resultado da cirurgia.
Preparação Emocional: É importante que o candidato esteja mentalmente preparado para as mudanças que a cirurgia trará, incluindo a necessidade de seguir uma dieta rigorosa e modificar seus hábitos alimentares de forma permanente.
Compromisso Com Mudanças no Estilo de Vida
A cirurgia bariátrica é apenas uma parte do tratamento da obesidade. Para que o procedimento seja eficaz a longo prazo, o paciente deve estar comprometido a seguir um novo estilo de vida.
Dieta e Nutrição: Após a cirurgia, a dieta do paciente muda drasticamente. No início, ela será líquida e depois progredirá para alimentos pastosos e sólidos em porções muito pequenas. A dieta a longo prazo deve ser equilibrada e rica em nutrientes para evitar deficiências nutricionais.
Atividade Física: A prática regular de exercícios é fundamental para manter a perda de peso e a saúde geral.
Acompanhamento Médico Contínuo: O paciente deve se comprometer a realizar consultas regulares com a equipe médica para monitorar a saúde e o progresso na perda de peso.
Consulta Com Especialistas
Para confirmar se é elegível para a cirurgia bariátrica, o candidato deve:
Consultas Com Cirurgião Bariátrico: O médico especializado em cirurgia bariátrica avaliará os critérios acima mencionados e discutirá os diferentes tipos de cirurgias disponíveis (como bypass gástrico, gastrectomia vertical e banda gástrica ajustável), os riscos, benefícios e as expectativas.
Consulta Com Endocrinologista: Para avaliar o impacto da obesidade e das comorbidades e garantir que todas as condições médicas estejam estabilizadas antes da cirurgia.
Nutricionista: Para orientar o paciente sobre a dieta antes e depois da cirurgia, garantindo que ele esteja preparado para as mudanças necessárias.
Psicólogo ou Psiquiatra: Para avaliar a saúde mental e fornecer suporte no preparo emocional para a cirurgia e para o período pós-operatório.
Avaliação Dos Riscos e Benefícios
A cirurgia bariátrica é um procedimento sério e envolve riscos, como qualquer cirurgia. Por isso, é essencial que o candidato, em conjunto com a equipe médica, avalie cuidadosamente os riscos e benefícios.
Riscos: Podem incluir complicações cirúrgicas, deficiências nutricionais, necessidade de nova cirurgia, e problemas emocionais ou de adaptação ao novo estilo de vida.
Benefícios: Incluem perda de peso significativa, melhora ou remissão das comorbidades, melhora na qualidade de vida e aumento da expectativa de vida.
Decisão Final e Planejamento da Cirurgia
Após a confirmação de que o paciente é um bom candidato e que ele compreende os riscos e compromissos envolvidos, a decisão final sobre a realização da cirurgia é tomada.
Planejamento: A equipe médica discutirá o tipo de cirurgia mais adequado, o preparo pré-operatório (incluindo perda de peso, se necessário, para reduzir os riscos cirúrgicos) e o acompanhamento pós-operatório.
Consentimento Informado: O paciente deve assinar um consentimento informado, indicando que compreende os riscos, benefícios e mudanças esperadas após a cirurgia.
Realização da Cirurgia e Início da Dieta Bariátrica
Com a cirurgia marcada, o paciente passará por orientações finais sobre a preparação para a cirurgia e o que esperar após o procedimento. A dieta bariátrica é iniciada imediatamente após a cirurgia, começando com líquidos e progredindo gradualmente para alimentos sólidos, de acordo com as orientações da equipe médica.
A decisão de realizar a cirurgia bariátrica deve ser cuidadosamente considerada, com base em critérios médicos, psicológicos e de estilo de vida. O processo envolve uma avaliação completa de saúde, uma forte compreensão dos riscos e benefícios, e um compromisso sério com as mudanças de longo prazo necessárias para o sucesso do tratamento.
Alimentos da Dieta da Bariátrica
A dieta bariátrica é crucial para pacientes que passaram por uma cirurgia bariátrica, pois auxilia na cicatrização e na adaptação do novo sistema digestivo. O planejamento é dividido em fases progressivas, cada uma com tipos específicos de alimentos que ajudam a garantir a nutrição adequada e a evitar complicações. Confira uma lista e a explicação dos alimentos que normalmente são incluídos em cada fase da dieta bariátrica:
Fase Líquida (1ª a 2ª semana pós-cirurgia)
Objetivo: Promover a cicatrização, minimizar o desconforto e evitar sobrecarga no sistema digestivo.
Alimentos Incluídos
- Água: Fundamental para manter a hidratação.
- Caldo de Carne, Frango ou Legumes (coado): Fornece nutrientes básicos sem sobrecarregar o estômago.
- Água de Coco: Rica em eletrólitos, ajuda na hidratação.
- Chás Claros (sem cafeína): Camomila e erva-doce são boas opções para acalmar o sistema digestivo.
- Gelatina Diet: Oferece um alívio doce e ajuda na ingestão de líquidos.
- Suco Diluído (sem açúcar): Preferencialmente, sucos de frutas não cítricas como maçã e pera.
- Isotônicos sem gás: Ajudam a repor eletrólitos, mas devem ser diluídos para evitar excesso de açúcar.
Fase Pastosa (3ª a 4ª semana pós-cirurgia)
Objetivo: Introduzir alimentos de consistência mais firme que possam ser facilmente digeridos, sem causar desconforto.
Alimentos Incluídos
- Purê de Batata/Batata-Doce: Fáceis de digerir e ricos em carboidratos.
- Papinha de Bebê: Sem tempero, essas papinhas são nutricionalmente balanceadas.
- Iogurte Natural (sem açúcar): Rico em proteínas e probióticos, auxilia na digestão.
- Caldo de Feijão (coado e batido): Fonte de proteínas vegetais.
- Queijo Cottage: Rico em proteínas, de fácil digestão.
- Frutas Cozidas e Amassadas (como maçã ou pera): Fornecem fibras e vitaminas sem causar desconforto.
- Caldo de Carne ou Frango Com Vegetais Batidos: Rico em proteínas e nutrientes, desde que bem coado.
- Ovo Mexido ou Cozido Bem Amassado: Fonte importante de proteínas e nutrientes essenciais.
Fase Branda (5ª a 8ª semana pós-cirurgia)
Objetivo: Reintroduzir gradualmente alimentos sólidos, focando na mastigação adequada e na digestão lenta.
Alimentos Incluídos
- Carne Moída ou Frango Desfiado: Proteínas magras, bem cozidas e mastigadas.
- Peixe Cozido: Preferencialmente peixe branco, que é leve e fácil de digerir.
- Ovos Cozidos ou Omelete: Rico em proteínas, com fácil digestão.
- Vegetais Cozidos: Abobrinha, cenoura, abóbora, sempre bem cozidos e macios.
- Arroz Cozido (em pequenas quantidades): Rico em carboidratos, deve ser bem mastigado.
- Pão Integral (sem casca e bem mastigado): Introduzido gradualmente, deve ser mastigado até virar uma pasta.
- Frutas Macias (como banana, melão, pêssego): Fornecem vitaminas e fibras, devem ser bem mastigadas.
- Queijos Magros (como ricota e cottage): Continuam sendo uma boa fonte de proteína.
Fase de Alimentação Regular (a partir da 9ª semana pós-cirurgia)
Objetivo: Transição para uma dieta variada e equilibrada, mantendo os princípios de nutrição pós-cirúrgica.
Alimentos Incluídos
- Carnes Magras: Carne bovina, suína, aves e peixes magros, todos bem cozidos e mastigados.
- Ovos: Podem ser consumidos de várias formas, sempre focando em mastigação adequada.
- Leguminosas: Feijão, lentilha, grão-de-bico, devem ser bem cozidos.
- Vegetais Crus e Cozidos: Introduzidos lentamente para observar a tolerância, foco em vegetais de fácil digestão.
- Frutas: Ampliar a variedade, sempre observando a tolerância a diferentes tipos.
- Cereais Integrais: Arroz integral, aveia, quinoa, desde que bem mastigados.
- Laticínios: Leite, iogurtes e queijos magros, ricos em proteínas e cálcio.
- Oleaginosas (como nozes e castanhas): Introduzidas com moderação, pois são calóricas, mas ricas em nutrientes.
- Gorduras Saudáveis: Azeite de oliva, abacate, em pequenas quantidades, são importantes para a absorção de vitaminas lipossolúveis.
Recomendações Gerais
Porções Pequenas: O estômago reduzido requer porções pequenas e frequentes.
Mastigação Lenta e Completa: Cada mordida deve ser mastigada até quase virar um purê, para facilitar a digestão.
Hidratação Constante: Beber líquidos entre as refeições, mas nunca durante as refeições para evitar sobrecarga do estômago.
Evitar Alimentos Difíceis de Digerir: Carnes gordurosas, alimentos fritos, doces, bebidas com gás, e alimentos muito fibrosos podem causar desconforto e devem ser evitados ou consumidos com moderação.
Essa progressão é essencial para o sucesso a longo prazo, garantindo que o paciente receba nutrientes adequados enquanto se ajusta às mudanças físicas e fisiológicas da cirurgia bariátrica.
Cardápio da Dieta Bariátrica Para Emagrecer
A dieta bariátrica é projetada para ajudar na perda de peso enquanto garante a nutrição adequada e facilita a adaptação do sistema digestivo após a cirurgia. Vamos apresentar um exemplo de cardápio diário para uma fase mais avançada da dieta, quando o paciente já pode consumir alimentos sólidos, normalmente a partir da 9ª semana pós-cirurgia.
Esse cardápio é equilibrado, rico em proteínas, com baixo teor de gordura e carboidratos controlados, essencial para emagrecer de maneira saudável.
Exemplo de Cardápio Diário da Dieta Bariátrica
Café da Manhã
- Opção 1: 1 ovo cozido + 1 fatia de pão integral sem casca (bem mastigado) + 1 colher de chá de requeijão light.
- Opção 2: 1 pote (120g) de iogurte natural desnatado + 1 colher de sopa de farelo de aveia.
Explicação: O café da manhã deve ser rico em proteínas e conter carboidratos complexos, para fornecer energia de forma sustentada e ajudar na manutenção da massa muscular. O ovo é uma excelente fonte de proteínas, enquanto o pão integral e o farelo de aveia fornecem fibras que ajudam na saciedade.
Lanche da Manhã
- Opção 1: 1 fatia de queijo branco (como minas frescal ou ricota).
- Opção 2: 1 fruta macia (como banana ou pera), bem mastigada.
Explicação: Um lanche leve que complementa as proteínas do café da manhã ou fornece vitaminas e fibras, essenciais para o bom funcionamento intestinal e a saciedade.
Almoço
- Opção 1: 100g de frango grelhado (bem mastigado) + 2 colheres de sopa de purê de batata-doce + 2 colheres de sopa de abobrinha refogada.
- Opção 2: 100g de peixe assado (como tilápia) + 2 colheres de sopa de arroz integral + 2 colheres de sopa de brócolis cozidos.
Explicação: O almoço deve ser balanceado, com uma porção adequada de proteínas magras, carboidratos complexos e vegetais. As proteínas magras (frango, peixe) ajudam na recuperação muscular e na saciedade, enquanto os carboidratos complexos (batata-doce, arroz integral) fornecem energia sem picos de glicose. Os vegetais fornecem fibras, vitaminas e minerais importantes.
Lanche da Tarde
- Opção 1: 1 pote (120g) de iogurte natural desnatado + 1 colher de sopa de chia.
- Opção 2: 1 colher de sopa de pasta de amendoim integral (sem açúcar) + 1 fatia de pão integral sem casca.
Explicação: Um lanche com proteínas e gorduras saudáveis que promove saciedade e ajuda a manter os níveis de energia estáveis. A chia e a pasta de amendoim são fontes de fibras e gorduras boas, essenciais para a absorção de nutrientes e controle do apetite.
Jantar
- Opção 1: 100g de peito de frango desfiado + 2 colheres de sopa de purê de cenoura + 2 colheres de sopa de espinafre refogado.
- Opção 2: 100g de carne magra moída refogada (como patinho) + 2 colheres de sopa de purê de abóbora + 2 colheres de sopa de couve refogada.
Explicação: Semelhante ao almoço, o jantar deve ser leve, com uma combinação de proteínas magras, carboidratos complexos e vegetais. O purê de vegetais é de fácil digestão e oferece uma alternativa leve para carboidratos, enquanto as carnes magras fornecem proteínas necessárias para a manutenção muscular.
Ceia
- Opção 1: 1 xícara de chá de camomila ou erva-doce + 1 fatia pequena de queijo branco (como ricota ou minas frescal).
- Opção 2: 1 pote (120g) de iogurte natural desnatado.
Explicação: A ceia deve ser leve para evitar desconforto gástrico e garantir uma boa noite de sono. O chá ajuda na digestão e relaxa, enquanto o iogurte ou o queijo branco oferecem uma pequena quantidade de proteína que pode ajudar a estabilizar os níveis de açúcar no sangue durante a noite.
Recomendações Adicionais
Mastigação: Todos os alimentos devem ser mastigados lentamente e de forma completa, até que fiquem com uma consistência pastosa antes de serem engolidos; pois facilita a digestão e evita desconfortos.
Hidratação: Beba líquidos ao longo do dia, mas evite ingerir líquidos durante as refeições para não dilatar o estômago. Água, chás sem cafeína e água de coco são boas opções. O objetivo é beber pelo menos 1,5 a 2 litros de água por dia.
Porções Controladas: O tamanho das porções deve ser pequeno, considerando a capacidade reduzida do estômago pós-cirurgia. Comer devagar ajuda a perceber quando você está satisfeito, evitando o consumo excessivo.
Variedade de Alimentos: É importante variar os alimentos ao longo da semana para garantir que você obtenha todos os nutrientes necessários.
Suplementação: Suplementos de vitaminas e minerais são geralmente necessários após a cirurgia bariátrica e devem ser tomados conforme as recomendações do seu médico ou nutricionista.
Este exemplo de cardápio diário é equilibrado e estruturado para ajudar na perda de peso, mantendo o foco na nutrição adequada e na adaptação ao novo sistema digestivo.
Talvez Você Goste
Conheça a Dieta da Cesta Básica
Dieta da Cenoura: Benefícios à Saúde
Posso Fazer a Dieta da Carne?